Tuesday, September 2, 2008

Canun-Chichen Itza

Cancun, Quarta-Feira 20 de agosto

Passei o dia na praia. Aqui é o paraíso. Areia branca, fininha, água morna. O mar é uma jóia de jade, com diversas variações de tons azuis e verdes.

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Chichen Itza, quinta-feira 21 de agosto

Peguei uma excursão para Chichen Itza, uma das novas 7 maravilhas do mundo. O guia era um arqueologo maia bem humorado. Deu para notar as habitações maias e aldeias no caminho (2.5 horas de ônibus ao estado de Yucatan) meio a uma densa vegetação tropical em uma planície onde qualquer elevação mais alta que um ovo se pode notar.

Almoçamos em um restaurante típico, com danças maia-espanholas.

Teotihuacan é imponente, mas Chichen Iza foi de deixar de boca aberta. A grandiosidade, ao mesmo tempo a delicadesa e riqueza de detalhes das construções revelam o avanço da civilização maia. Chichen funcionava mais como um centro civil e religioso que uma urbe como compreendemos nas maiorias das sociedades, onde a cidade é destinada à vida do dia-a-dia da populãção comum. Os camponeses viviam ao redor desses massivos centros, vendendo seus produtos e excedentes nas cidades sagradas.

Construções como o Observatório, a Pirâmide, o Castillo, guardam mistérios, mantidos em uma rica simbologia onde cada pedra possui um significado. Se você bate palmas diante das escadas da Pirâmide, o eco reproduz o canto do quetzal, o pássaro sagrado, mas se sai uns poucos metros ao lado das escadas, o eco é comum. No soltício de verão há uma sombra projetada sobre a lateral de uma escada que mimetiza o corpo de uma serpente, encaixando com a cabeça esculpida.

Fomos ao cenote (poço de provável origem na queda de fragmento de meteoros, Yucatan teria sido o lugar do impacto maior do meteoro que causou a extinção dos dinossauros), que era o local sagrado de sacrifícios dos maias. Mergulhei naquelas águas azuis cristalinas, onde não dá para achar o fundo.

Cheguei tarde e peguei um ônibus para Chetumal, na fronteira com o Belize.

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